sábado, 11 de setembro de 2010

Revolução dos Cravos (Portugal, 1974)



braços entrelaçados.

sonhos de palavras soltas.

feijão na mesa, o suor da construção.

a destruição dos ícones que nos sufocam.

os braços entralaçados, o coro afinado, afiado.

a praça tomada pelo desejo de não mais censura.

expulsar de si a voz medíocre dos jornais empresariais.

escrever nos muros que o mercado é puta,

e sua a neo-estagnação-liberal extermínio,

comércio de armas.



braços entrelaçados.

homens comuns transfigurados em Ulisses múltlipos,

uma lança no coração dessa terapia burguesa da crise.

é a posse dos cravos que incendeia a vida e FORA! ....

FORA a babaquice: salazar, franco, 'globo-folha-ditabranda' e outras sandíces.

é hora de viver o dia, não fugir do presente,

mastigar sorrindo arroz-carne-vinho-feijão.

sorrir pro filho,

desejar a mulher,

amar impreterivelmente o que se quiser.

e o império da hipocrisia se desmanchará sob nossas lanças.

braços dados, tomando a praça, um cravo às mãos dos que trabalham.

fechem as igrejas, abram as latas de cerveja, berrem alto:

foda-se essa novela burguesa!!!

2 comentários:

  1. Ora, pois. Inspiremo-nos na Revolução dos Cravos, para fazermos a Revolução da Mídia! No governo Dilma, quero uma atenção especial do governo para fortalecer a TV Brasil, e, maldosamente (quero mesmo), levar estas nojeiras de inVeja, Falha, Estragão, Rede Bolha, à destruição completa, deixando de anunciar neles.

    Até 3 de outubro, toda semana, teremos o tradicional menu? A saber: inVeja "denuncia", casal 45 do Jornal Nacional (vulgo entreguista) repercute no sábado, para, no domingo, termos Falha e Estragão fazendo cuspir ódio em nossa hipócrita classe mé(r)dia, para ver se eles influenciam o povão já fechado com Dilma. Não pode ter segundo turno, se tiver, é capaz dos Civita contratarem algum pistoleiro pra matar a Dilma!

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  2. Hoje é 11 de setembro, dia do atentado terrorista!!! Lembra dele? Foi em 11 de setembro de 1973: o presidente Allende, do Chile, foi massacrado, e, depois dele, milhares, torturados, assassinados, instituindo-se a ditadura sanguinolenta de Pinochet!

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