terça-feira, 9 de novembro de 2010

José Ortega & Gasset entendeu Nietzsche



O advento do homem-massa foi descrito por Ortega & Gasset
como o fim da individualidade,
como o fim da arte.
A padronização se tornou o alvo.
Querer ser igual aos outros é a meta, um anseio desesperado.
Dissolver-se na cultura pop é símbolo máximo de aceitação.
O velho e bom Nietszche dizia que a arte sem falo é corpo sem sangue.
A alma da mulher preta se perde nos cabelos lisos padrão ascensão social burguesa.
as brancas pálidas de botox cabelo liso hollywood fedem a perfume.
o cheiro da carne, do sangue, da alma, do hálito, das entranhas: insonsos!?
não há super-homens, dostoievsks, buks, lamarcas, gorks e babels.
saltar no mundo, na vertigem, sobre o abismo que separa o primata do homem.
alçar voo é a proposta da arte, é voar dentro de si-para-si-para-todos.
meu avô era italiano, meu outro avô índio-luso-mineiro.
é preciso saltar sobre esse mundo todo. voa, Zaratustra!!!!!



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