Quem passou a ser o inimigo dos EUA, quando a União Soviética acabou ? No cinema elegeram os ETs (independence day); na geopolítica, os terroristas islâmicos e no 'coração' do império, o discurso social. O grande inimigo interno da América, segundo os neo-fascistas, é Mr. Obama e seu discurso democrático. Além disso, sobre ele, dizem: é preto, com nome árabe, ideias comunistas e ancestrais islâmicos. E o discurso de Obama nada mais é do que o velho sonho americano: oportunidades para todos. Para os nazi-fascistas, nada mais subversivo.
A consequência do governo Bush, no coração do império, foi a própria eleição de Obama, mas também o recrudescimento do fascismo; o terreno de onde brota o nazi-fascismo é a crise num ambiente burguês: vide Alemanha e Itália nos anos de 1930. - A agenda fascista para o século XXI, nos EUA, é: a morte-expulsão de imigrantes; a inferioridade de negros/asiáticos/sul-americanos e o nacionalismo como bandeira-.
A congressista dos EUA, Gabrielle Giffords, do partido democrata, foi baleada pelo americano Jared Loughner, de 22 anos, acusado de atirar e matar seis pessoas num ato político pró-imigrantes em Tucson, Arizona.
Depois se apresentou à corte de Phoenix, capital do estado. Ele foi até o local algemado e com a cabeça raspada. Detalhe: terrorista de direita, na América Geral, é chamado de indivíduo com instabilidade mental. Isso é mais uma conquista de nossa 'democracia', o agenciamento ideológico da linguagem que molda o mundo.
Sobre o futuro, ao que parece:
o estado do Arizona será rebatizado: Nova Auschwitz. Sara Palin será 'o prêmier'. Berlusconi, o príncipe do fascismo italiano, virá dançar como convidado no baile de inauguração. Só haverá um clube: o Tea Party. As igrejas usarão a imagem de Hitler.
É do Arizona que partirá a bala ansiosa para deter o grande inimigo Obama: preto e com discurso social.
Viva a resistência e 'que a razão abençoe a América'.
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