domingo, 2 de outubro de 2011

Poema domingueiro: enfim, o tempo deu uma trégua


Eu fui bom.

Conheci as lágrimas e os abraços.

Vi noites de saudades.

E achei um cais no futuro:

O lençol e a carne de tuas pernas.

Enamorei-me da névoa,

Do tempo que não há,

Que sonha.

Agonia é dor de quem ama.

E o amor é bico de rapina.

Tudo em que pensava era falta.

Um corte na textura da carne que ninguém via.

Uma canção.

Uma alegria.

Cara cheia de tinta.

Máscara feita de vinho.

Inebriado.

Enlatado.

Estatelado.

Eu fui bom e jazz-me uma herança:

Silenciosa moralidade esquisita.

7 comentários:

  1. Belo poema para uma manhã de domingo.Dia de Galo
    Doido Caipirinha e Brahma gelada. Auuuuuuuuuuuuuu!

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  2. Sem chance!Posso até trocar de mulher mas nunca vou torcer para o Mengão...Um menino que viu José de Assis Aragão e o José Roberto R...Meter a mão
    no Galo perdeu todas as ilusões e a simpatia pelo Mengão.Meu pai estava no Maracanã quando o Aragão expulsou Reinaldo e palhinha e eu acompanhei tudo pela televisão;Quando os bambi foram campeões contra o Galo no Mineirão eu estava lá com meupai e vi que os bambi ganharam na moral.

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  3. pra que tanto rancor nesse coração? eh eh eh

    viva la vida!! abraços, irmão galo

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  4. Sem rancor...boleiro da paz...Tenho muitos amigos
    que são flamenguistas,ou cruzeirenses...

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