sábado, 17 de dezembro de 2011

A Música, o Teatro e o Carnaval: em luto

Cesária Évora, a música

Cabo Verde, meus irmãos de língua pátria, cabo-verdinos, de braços dados com o silêncio do corpo de Cesária Évora. A morte é cruel e nos leva a única coisa que temos, o corpo. Mas eis que Prometeus, irritamos aos desues e que aqui está a música de Cesária, e tal como nas divagções de Antoine Roquentin, a Arte vence a morte e o tempo e o espaço. Aqui estamos nós a ouví-la, sempre, sempre, sempre... dentro de nossa eterna finitude.





Sérgio Britto, o Teatro



A solidão é paciente, anda de braços dados com a morte, é silenciosa, está entre os atos das peças, atrás das cortinas dos teatros, na luz que ilumina o centro do texto que é o Homem. Não se ppode fugir da morte, da solidão mas se pode vencê-las num espaço que elas poucos conhecem e não têm ideia alguma do que seja: a Vida.


Joãosinho Trinta, o Carnaval








Nascido do asfalto sujo, no meio da pobreza do mundo, à prova do chorume que a burguesia transpira nos ares, eis o artista do povo, com sua Ópera, no maior espetáculo da Terra.

" a minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela..."

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