quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A mídia e o apoio ao Golpe de 1964

Folha da Tarde foi um vespertino brasileiro publicado pela Folha de São Paulo e distribuído em SP entre os anos de 1945 e 1999. Foi substituído pelo popular Agora São Paulo.


Aqueles que lutavam contra a ditadura civil-militar brasileira - 1964/1985 - nos chamados anos de chumbo, quando se encontravam com os carros da impresa, muitas vezes, em fugas após manifestações e/ou reuniões em aparelhos  chamados subversisvos, ao contrário de se depararem com um oásis em meio ao deserto do autoritarismo, viam sair de dentro de suas carrocerias os agentes da ditadura, prontos para oficializarem as prisões que não eram noticiadas. Com o tempo, as 'viaturas' da Folha passaram a ser vistas como camburões da ditadura. Que bom que foram queimadas.   

Além do apoio político, os jornais, entre eles a Folha de SP, publicavam a morte de ativistas presos bem antes do fato em si. Prova da proximidade das redações dos jornais com os agentes torturadores, uma fonte suja de sangue, mas que anunciava que, "... esse e aquele vão morrer, podem publicar e já!". Mas o cara ainda estava vivo, mesmo assim os jornais publicavam o assassinato que estava por acontecer nos porões da ditadura.  

Bacuri ainda estava vivo, quando saiu a manchete acima na Folha da Tarde


Sobre Herzog, manchete muito além do escárnio





             

4 comentários:

  1. 'já o verme, este operário da ruína,
    anda a roer, lentamente, as ilusões
    neoliberais, dia-a-dia, e não há
    de deixar nenhuma fibra do tea party

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  2. Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!A imprensa,deveria ser livre,mas sempre toma partido.Uma lastima.

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  3. Mas com acento, seria pessoas más!!

    Jung deve dizer que há os que temem o poder, o poder ao e para o povo, e por um bom motivo, os dias estão contados!

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  4. estou lendo marcel marcel mauss de depois lerei jung, para ter chaves de

    interpretação mais consistentes para ler Povo Brasileiro de darcy ribeiro.

    mauss batalhou sobre a relação entre a psique individual e o social,
    o papel da antropologia na sociologia.

    o psicopatológico 'expressado' na figura do especulador virtual de wall street
    é sinônimo de loucura?

    a árvore, eu (indígena) especulo que será uma canoa e a quem ela servirá.
    é um dos aspectos que me faz social/coletivo e que reafirma minha identidade de indivído no todo 'estruturado'.

    ou seja, estou a iniciar dias de estudos 'estruturalistas'.

    é o texto quem faz o sujeito ou o sujeito quem faz o texto?

    el mano norte e tom gerais, eis a questão: qual nosso lugar e função no mundo
    que não quer ser mundo, mas propriedade?

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