Eu acordava e ainda era noite. O sol tinha ares de algo em torno do 'quase'. Meus olhos, os guardiões do sono. O gosto do café-com-leite na boca, a manteiga derretida. Minha mãe em pé, no canto da cozinha, não podia deixar transparecer que era por demais desumano acordar àquela hora, mesmo que fosse para ir para à escola. Meus pés não tocavam o chão da cozinha, o sapato preto, a meia 3/4, ficavam balançando no ar, um movimento despretensioso. Eu queria voltar pra cama. No rádio, sobre a geladeira, a diária música de Tonico e Tinoco: inhambu chitã e o xororó. Salve!!!
Abraços, grande Tinoco.
A essência da verdadeira música caipira...
ResponderExcluirDescanse em paz Tinoco...Auuuuuuuuuuuuuu!