domingo, 10 de julho de 2011

A FLIP É A VEJA DA LITERATURA II

Os mortos são mais claros e objetivos na FLIP do que os vivos da pós-modernidade, Oswald de Andrade, foto acima, via Zé Celso, parece saber qual o papel da literatura, ou pelo menos qual não é. A personificação do poema, "Manifesto Antropofágico" no formato de uma peça de teatro, nos lembra que a FLIP é no Brasil.

Abaixo, desastres de 'escritores'

a FLIP tem também barraco e o recrudescimento de conceitos, no mínimo, estranhos; ainda bem que a psicanalista Verônica Mautner consertou a besteira do Cotardo Calligaris. O barraco ficou por conta Claude Lanzmann que fez um filme sobre o Holocausto, mas se recusou a responder questões sobre o assunto. O organizador da FLIP, Costa Pinto, o chamou de nazista.

Calligaris: "Eu fui membro do Partido Comunista, mas hoje seria incapaz", emendou. "Quando desistimos da nossa singularidade para descansar no comportamento de grupo, aí está a origem do mal. O grupo, para mim, é o mal."

Mautner diz que, ao contrário de Calligaris, gosta de pertencer a grupos, ainda que de forma particular.

Mautner: "Adoro ser transgressora, se não pertencer, como vou transgredir?", perguntou, citando como exemplos sua relação com o judaísmo e com a Sociedade de Psicanálise.

O verdadeiro rock'n roll ficou por conta de Zé Celso, que deixou claro que o Brasil ainda não entendeu Oswald de Andrade.