quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Racismo, pra variar, em São Paulo


"A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário, 19 anos, diz ter sido vítima de racismo no local em que trabalha, no Colégio Internacional Anhembi Morumbi, no Brooklin (zona sul de SP). Segundo ela, a diretora da unidade quis forçá-la a alisar os cabelos para ´manter boa aparência´.

Ester disse que sofre discriminação por ser negra e ter cabelos crespos.

Conta que, em seu primeiro dia de trabalho como assistente de marketing, em 1º de novembro, a diretora do colégio a chamou em uma sala particular e reclamou de uma flor em seu cabelo –pediu para deixá-los presos.

Segundo a estagiária, dias depois a diretora a chamou novamente e reclamou do cabelo. Teria falado que compraria camisas mais longas para que a funcionária escondesse seus quadris".

Resposta

"Em nota, o colégio Internacional Anhembi Morumbi afirma que possui um modelo de aprendizagem inclusivo, que abriga professores, estudantes e funcionários de várias origens e tradições religiosas.

O uso de uniformes por alunos e funcionários é exigido para que o foco da atenção saia da aparência.

Questionado se a diretora mandou a jovem alisar o cabelo, o colégio limitou-se a dizer que a direção e o restante da equipe nunca tiveram a intenção de causar constrangimento".

Fonte: UOL




Pelo contrário, a maior banda de rock do planeta, em pleno auge, convidou seu quinto elemento, Billy Preston, convidado por Lennon a integrar a banda e sair nas capas e correr o mundo. Se não tivesse ocorrido o fim dos Beatles, a capa do Let it be sairia também com a foto de Preston e nem por isso pediram a ele que se transformasse num sueco. Infelizmente a banda acabou, antes do fim das gravações do LP, que foi lançado postumamente.

Mas, minha cara Esther, esse pobre blogueiro tem a certeza que você se deparou com o que há de mais careta no mundo, o povo chique de São Paulo, que com certeza, pulou e chorou no show de Paul MacCartney, recentemente no Brasil, cantou e dançou por um mundo melhor: sem racismo, sem desigualdade social e menos violento. Entenda que é o mesmo público que quer alisar o seu cabelo. É que na hora de fazer matrícula, hummm... "Meu filho vai conviver com uma negra?"