A quimera de plástico sobre a mesa.
O silêncio da rua porta afora.
A hora me aflora o todo tempo.
Me chamo criatura iludida.
Os cometas dançam sobre a minha agonia.
Lembranças, calabouços, cadafalsos, masmorras.
Trafego pelo tempo nas lembranças.
Mãos estranhas ao movimento do corpo.
Lucidez. Peça disforme do quadro.
Suspiros de amor sobre o lodo da luxúria.
Um castelo maldito me fez exilado. E não há portas.
O ritmo alucinante de mim mesmo é o sol sobre pedras
Quero sonhar. Que haja outros palcos.
Os sonhos são vampiros que celebram a carne.
Não me importo que não haja portos, templos.
O pó dos ossos dos mortos flutua no ar.
Aspira, deus hindu!!
A flor é o vinho da noite. A árvore encantada.
As ninfas praticam livremente o adultério.
Sonho. Tempo. Sonho.
cego, não vejo o aço das engrenagens.
sonho. tempo. sonho
O que há mais para se fazer nessa vida?