há palermas o suficiente no mundo para propagar que não há mais esquerda ou direita. se ao menos a terra da 'liberdade' pude-se lembrar de si mesma, do que já foi, ou do que já representou!? não, não é saudosismo, é o crânio regado a vinho e que quer ver o belo, a arte como farol nas trevas; e diga-se de passagem, gostamos do céu em trevas, brindamos as estrelas, o escuro nos é propício, fecundo. já a mediocridade dos homens acima, não sei de onde vem. bob dylan está morto, eu sei, quem o ressuscitará? levanta-te, poço canabinol, abra os olhos de teus seguidores que estão a adorar bezerros de ouros, cruzes em fogo. olhe no espelho e procure tua imagem, larga a arma, o fogo bélico; há seios solitários no mundo, garrafas esperando o paladar, camisinhas nos supermercados; cuide bem de seus ouvidos, que música é essa que vc chama de música? a tua história pode mudar o futuro. só uma imagem, mais nada. olhe abaixo. se chorar, restará uma esperança....
O Eu aspira comunicar-se com outro Eu, com alguém igualmente livre, com uma consciência similar à sua. Só dessa forma pode escapar da solidão e da loucura. (Ernesto Sábato)
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O sonho americano (presente e passado)
há palermas o suficiente no mundo para propagar que não há mais esquerda ou direita. se ao menos a terra da 'liberdade' pude-se lembrar de si mesma, do que já foi, ou do que já representou!? não, não é saudosismo, é o crânio regado a vinho e que quer ver o belo, a arte como farol nas trevas; e diga-se de passagem, gostamos do céu em trevas, brindamos as estrelas, o escuro nos é propício, fecundo. já a mediocridade dos homens acima, não sei de onde vem. bob dylan está morto, eu sei, quem o ressuscitará? levanta-te, poço canabinol, abra os olhos de teus seguidores que estão a adorar bezerros de ouros, cruzes em fogo. olhe no espelho e procure tua imagem, larga a arma, o fogo bélico; há seios solitários no mundo, garrafas esperando o paladar, camisinhas nos supermercados; cuide bem de seus ouvidos, que música é essa que vc chama de música? a tua história pode mudar o futuro. só uma imagem, mais nada. olhe abaixo. se chorar, restará uma esperança....
Um preto no lugar da ex-União Soviética
Quem passou a ser o inimigo dos EUA, quando a União Soviética acabou ? No cinema elegeram os ETs (independence day); na geopolítica, os terroristas islâmicos e no 'coração' do império, o discurso social. O grande inimigo interno da América, segundo os neo-fascistas, é Mr. Obama e seu discurso democrático. Além disso, sobre ele, dizem: é preto, com nome árabe, ideias comunistas e ancestrais islâmicos. E o discurso de Obama nada mais é do que o velho sonho americano: oportunidades para todos. Para os nazi-fascistas, nada mais subversivo.
A consequência do governo Bush, no coração do império, foi a própria eleição de Obama, mas também o recrudescimento do fascismo; o terreno de onde brota o nazi-fascismo é a crise num ambiente burguês: vide Alemanha e Itália nos anos de 1930. - A agenda fascista para o século XXI, nos EUA, é: a morte-expulsão de imigrantes; a inferioridade de negros/asiáticos/sul-americanos e o nacionalismo como bandeira-.
A congressista dos EUA, Gabrielle Giffords, do partido democrata, foi baleada pelo americano Jared Loughner, de 22 anos, acusado de atirar e matar seis pessoas num ato político pró-imigrantes em Tucson, Arizona.
Depois se apresentou à corte de Phoenix, capital do estado. Ele foi até o local algemado e com a cabeça raspada. Detalhe: terrorista de direita, na América Geral, é chamado de indivíduo com instabilidade mental. Isso é mais uma conquista de nossa 'democracia', o agenciamento ideológico da linguagem que molda o mundo.
Sobre o futuro, ao que parece:
o estado do Arizona será rebatizado: Nova Auschwitz. Sara Palin será 'o prêmier'. Berlusconi, o príncipe do fascismo italiano, virá dançar como convidado no baile de inauguração. Só haverá um clube: o Tea Party. As igrejas usarão a imagem de Hitler.
É do Arizona que partirá a bala ansiosa para deter o grande inimigo Obama: preto e com discurso social.
Viva a resistência e 'que a razão abençoe a América'.