terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A amante


Intimidade entre FHC e Clinton na 'cópula' das Américas

Fernando Henrique Cardoso foi amante da repórter Miriam Dutra, da TV Globo. Em 2009 reconheceu Tomás Dutra Schmdt como sendo seu filho. Além de ter pedido para que esquecessem o que ele havia escrito, de ter fumado maconha na juventude e de ter assinado, sem ler, o decreto que tornou o sigilo sobre os crimes da Ditadura eterno, FHC se apoderou do Plano Real, criado pelo falecido presidente Itamar Franco. Por isso todo tucano tem esse ar de rufião, de gambá que rouba ovos e põe a culpa no beija-flor, mas que, na realidade, tem o passado imerso em tanta lama de esgoto que poderia fertilizar o deserto do Saara, em toda sua extensão.
J.F.Kennedy, único presidente católico americano, foi assassinado em Dalas, em 1963. Segundo o ‘sonho americano’, era amante de Marilyn Monroe. Há uma teoria de que a atriz mais famosa do mundo, à época, morreu de maneira estranha, provavelmente uma queima de arquivo. O Serviço Secreto dos EUA ficou em dúvidas sobre o teor dos gemidos de Kennedy em seus belos ouvidos. O mundo vivia o período da Guerra Fria, vai que ela já tivesse escutado alguma estratégia militar contra a União Soviética e soltasse a língua, assim, sem o menor constrangimento, em salões de beleza e/ou lojas de sapatos. Melhor mandar a loira pro espaço.
Juscelino Kubitschek teve como amante, Maria Lúcia Pedrosa, fato amplamente explorado pela Rede Globo na minissérie, JK. Detalhe: a Globo mostrou o fato de maneira glamorosa, como se fosse JK um astro irresistível, uma espécie de Errol Flyn do Brasil dos anos de 1950. À época diziam que a construção de Brasília era só um disfarce para que o presidente pudesse encontrar com sua amante. Carlos Lacerda, da UDN, oposição a JK, se aproveitava do boato e punha a boca no mundo. Detalhe: a UDN seria o mesmo que o PSDB-DEM de hoje. Ou seja, um discurso de oposição baseado em falso moralismo.
Bill Clinton, em 1998, em pleno Salão Oval da Casa Branca, teria mantido intimidades com uma estagiária. O fato ficou mundialmente conhecido como ‘o sexo oral no Salão Oval’, por Mônica Lewinski. Bill, depois de ter afirmado que havia fumado maconha na juventude, mas que não a havia tragado, — o que deixou toda a associação de pais e mestres da América aliviada —, deixou claro que até mesmo o Presidente dos EUA, a nação que mais exerce fascínio sobre os idiotas no mundo todo, também tem direito a um leve trajeto além do limite. Ou seja, de uma puladinha de cerca. As questões econômicas mundiais e militares da época que esperassem pelo alívio de Bill. 
Caro leitor, você deve estar perguntando: "mas qual a finalidade desta crônica?". A resposta é essa mesmo, é um assunto vazio e que não leva a lugar algum. Do vazio ao nada. Mas parece que é essa a especialidade da Mídia, que tudo bem, a gente sabe que é craque em regurgitar excrementos em nossos ouvidos. O duro é a moda pegar e se espalhar pelo mundo e os limites entre o público e o privado se diluírem a ponto de acharmos normal invadir o quarto alheio.
Bem faz Fernando Henrique Cardoso que hoje luta para legalizar a maconha. Quer fumar para esquecer. Afinal, o filho que reconheceu, segundo teste de DNA, não é seu. Ou seja, traído pela própria amante. Em casos como esses, só se pode dizer: “só dói quando eu não fumo!”