Fernando Henrique
Cardoso foi amante da repórter Miriam Dutra, da TV Globo. Em 2009
reconheceu Tomás Dutra Schmdt como sendo seu filho. Além de ter pedido para que
esquecessem o que ele havia escrito, de ter fumado maconha na juventude e de ter assinado, sem ler, o decreto que tornou o sigilo sobre os crimes da Ditadura eterno, FHC se
apoderou do Plano Real, criado pelo falecido presidente Itamar Franco. Por isso
todo tucano tem esse ar de rufião, de gambá que rouba ovos e põe a culpa no
beija-flor, mas que, na realidade, tem o passado imerso em tanta lama de esgoto que poderia fertilizar o deserto do Saara, em toda sua extensão.
J.F.Kennedy,
único presidente católico americano, foi assassinado em Dalas, em 1963. Segundo o ‘sonho americano’, era amante de Marilyn Monroe. Há uma teoria de que a atriz
mais famosa do mundo, à época, morreu de maneira estranha, provavelmente uma
queima de arquivo. O Serviço Secreto dos EUA ficou em dúvidas sobre o teor dos
gemidos de Kennedy em seus belos ouvidos. O mundo vivia o período da Guerra
Fria, vai que ela já tivesse escutado alguma estratégia militar contra a União
Soviética e soltasse a língua, assim, sem o menor constrangimento, em salões de
beleza e/ou lojas de sapatos. Melhor mandar a loira pro espaço.
Juscelino Kubitschek
teve como amante, Maria Lúcia Pedrosa, fato amplamente explorado pela Rede Globo na minissérie, JK. Detalhe: a Globo mostrou o fato de maneira glamorosa, como
se fosse JK um astro irresistível, uma espécie de Errol Flyn do Brasil dos
anos de 1950. À época diziam que a construção de Brasília era só um disfarce
para que o presidente pudesse encontrar com sua amante. Carlos Lacerda, da UDN,
oposição a JK, se aproveitava do boato e punha a boca no mundo. Detalhe: a UDN seria o
mesmo que o PSDB-DEM de hoje. Ou seja, um discurso de oposição baseado em falso
moralismo.
Bill Clinton, em 1998, em pleno Salão Oval
da Casa Branca, teria mantido intimidades com uma estagiária. O fato ficou
mundialmente conhecido como ‘o sexo oral no Salão Oval’, por Mônica Lewinski.
Bill, depois de ter afirmado que havia fumado maconha na juventude, mas que não
a havia tragado, — o que deixou toda a associação de pais e mestres da América
aliviada —, deixou claro que até mesmo o Presidente dos EUA, a nação que mais
exerce fascínio sobre os idiotas no mundo todo, também tem direito a um leve trajeto
além do limite. Ou seja, de uma puladinha de cerca. As questões econômicas
mundiais e militares da época que esperassem pelo alívio de Bill.
Caro leitor, você deve
estar perguntando: "mas qual a finalidade desta crônica?". A resposta é essa mesmo, é
um assunto vazio e que não leva a lugar algum. Do vazio ao nada. Mas parece que é
essa a especialidade da Mídia, que tudo bem, a gente sabe que é craque em
regurgitar excrementos em nossos ouvidos. O duro é a moda pegar e se espalhar
pelo mundo e os limites entre o público e o privado se diluírem a ponto de
acharmos normal invadir o quarto alheio.
Bem faz Fernando Henrique
Cardoso que hoje luta para legalizar a maconha. Quer fumar para esquecer.
Afinal, o filho que reconheceu, segundo teste de DNA, não é seu. Ou seja,
traído pela própria amante. Em casos como esses, só se pode dizer: “só dói
quando eu não fumo!”