Perceba na reportagem o tom de cobrança: é necessário uma profilaxia.
Tudo ocorre diante da polícia que não faz nada.
Como no neoliberalismo, a culpa é única e exclusiva do indivíduo.
Nem sequer a uma associação entre a cracolândia e a ausência de um sistema de educação pública de qualidade.
O governador Alckmin se comporta como um capitão do mato.
Espalhar os usuários é favorecer o crescimento de células da cracolândia. Logo o mundo será dominado.
Enquanto isso, nos bares, o álcool corrói o fígado da classe média B.
À noite, no BBB 12, ocorre um estupro.
Ninguém sabe que é um problema de saúde, se soubessem, agiriam.
A voz indignada do Fantástico. Obra-prima do entretenimento fascista.
E a polícia não faz nada. Mas dá porrada. Na USP também, o capitão do mato, quer dizer, o Governador, mandou bater. E o único negro apanhou.
Nos programas da Canção Nova ninguém fala no assunto. O cristianismo não tem olhos para a cracolândia, somente para as próprias doações.