Prefiro o sol.
Mesmo na tarde fria, o sol.
O túmulo me espera plácido,
Flores sobre o concreto.
O pó em potencial.
Morre-se antes, na indiferença da vida.
O chão recebe meu corpo.
Meus olhos vislumbram o céu.
Eles e as nuvens na longa tarde do céu.
E eu que acho tudo calmo.
A tempestade guardada no peito.
Escondo-me na depressão. Abismo líquido.
Etérea mão que não afaga o ego meu.
Prefiro o sol.
Mesmo no vento frio, o sol.
O formato das mãos são claros.
Um riacho me disse que era feliz.
Não sabia quem era, nem para onde ia.