terça-feira, 21 de maio de 2013

Rede $ustentabilidade e outras patetices



Charge do Paixão, indicação, Tom Vital (auuuuuuu!)

Segundo Marina Silva, sua ‘Rede’ não é um partido, não é de oposição, menos ainda de situação. É um aglomerado de pessoas ‘com idéias novas’ na luta pelo o acesso ao mesmo poder de sempre. A mim sugere uma espécie de ereção flácida, ou ejaculação a seco. Enfim, um projeto que é definido como algo que é, e que ao mesmo tempo, não é. Mas que é financiado pelo Itaú e Natura, empresas do bom e velho capitalismo predador. Talvez seja esse o tipo de partido de ‘mentirinha’ a que se referiu o presidente do STF, Joaquim Barbosa Privada de Ouro, que atualmente parece mais um Senador do que um Ministro do STF.
Da mesma maneira que Joca Barbosa — se suas privadas custaram 90 mil, imagine seus penicos — demonstra, constantemente, que não sabe o que se passa ao seu redor, ao confundir Legislativo com Judiciário, característica de quem não estudou ao longo da vida, Marina Silva está ‘a confundir’ facebook com legenda partidária. Um erro permitido numa República Democrática, afinal a liberdade de expressão é um dos nossos pilares. Mas um erro crasso, em se tratando de Ciência Política, pois um partido que não é um partido, sugere que estamos no velório da inteligência. Fico imaginando, na visão de Marina Silva, um eleitor que não é um eleitor, ou uma eleição que não é uma disputa.
A permanência de Marina Silva sobre o muro, de maneira quase que infinita, pode desencadear um processo por parte do Pink Floyd. Pois a utilização indevida de parte de sua obra, o The Wall, resvala na questão dos direitos autorais. Apesar do ‘muro’ dos gringos psicodélicos ter outra conotação política, no ideário popular, muro é muro! E ta lá em cima do muro político, com seu estandarte que não é um estandarte, Marina Silva.
E que o mais me assusta é que, Joca Barbosa W.C. Golden Plus, também pode vir a ser processado pelo Pink Floyd. Ao contrário de Marina Silva, Joca Barbosa não está em cima do muro, mas sim vem construindo um ao redor dos ‘Três Poderes’, que poderá resultar no atrito entre os mesmos e na instabilidade democrática.
Chega a ser patético um Ministro do STF, afro-descendente, agindo da mesma maneira que o partido nazista, nos anos de 1930, na Alemanha de Hitler, declarando guerra ao Legislativo, símbolo maior da liberdade, da diversidade política (cultural) e guardião definitivo da liberdade de expressão.
Se você não é capaz de entender a relação legislativo-executivo, tal como Joca Barbosa, no sistema presidencialista de coalisão da América, assista ao filme, Lincoln, onde o então presidente dos EUA, em 1861, comprou parte do Congresso americano para que ocorresse a abolição da escravatura. Pra isso contratou, clandestinamente, três Delúbios Soares, responsáveis pela distribuição de dinheiro, cargos e outros favores em troca dos votos de alguns congressistas. Ou seja, se não fosse o ‘mensalão’ do Lincoln, até hoje nossos irmãos afro-americanos seriam escravos, ou algo muito próximo disso, nos EUA. Conclusão: só se derruba o conservadorismo com dinheiro e não com idealismo.
Não sei se é fofoca, mas me disseram que quando Joca Barbosa assistiu ao filme, Lincoln, ficou indignado com a compra de votos no Congresso americano. Levantou-se e quis dar voz de prisão ao presidente exposto na tela. Ainda bem que Vossa Magnificência não estava só, um de seus Aspones do STF o alertou para o perigo de uma voz de prisão ao Linconl, ali no cinema:
— Santidade, se o senhor prender o Lincoln, os negros continuarão como escravos.
Joca Barbosa, pego de surpresa, parou com as algemas nas mãos e disse:
— Hã?! Não entendi!!