quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Os irmãos 'metrôlhas'


Se não fosse a corrupção dos cartéis tucanos no metrô de SP, um rombo próximo dos R$ 550 milhões, o preço da passagem estaria custando, hoje, R$ 0,90. Covas, Serra e Alckmin, e até a campanha de FHC em 1998, foram ‘alimentados’ pelas empresas que ganharam as licitações ao longo desses anos. Era isso o choque de Gestão que apregoavam os tucanos?
Alckmin quis sair pela tangente dizendo que, “...o estado de SP foi lesado!”. Sim, nós sabemos e foi pelos governos dele, do Serra e até por uma pitada do governo Covas. A classe média alta paulista está órfã. Seus heróis são de carne e osso e não querem nem saber desse papo de que dinheiro público é ‘sagrado’.
O PSDB nacional até agora não disse nada. Alckmin tentou um segundo ato para sua reação de ‘espanto’, um teatro que tem como finalidade a tentativa de dizer que, o governador ‘não tinha domínio sobre os fatos’. ‘Dessa forma’, o governo paulista processou a Alston e a Siemens para que devolvam o dinheiro provindo da formação de cartéis nas licitações das obras do metrô. Ótimo! Mas pergunto: os tucanos não deveriam devolver o dinheiro do financiamento de campanhas, primeiramente, para essas empresas, para que depois elas possam ressarcir os cofres públicos?      
No caso específico desse processo, se Alckmin afirma não saber nada, passa a ser indiferente, para nós, cidadãos, se somos governados por ele ou por uma banana, ou uma chuteira velha.  Como o governador do estado de SP não sabe nada sobre uma das maiores obras de transporte público do país? É essa gente que quer voltar a governar o país?    
Destruída a escola pública paulista, mais a inépcia na saúde e ainda as privatizações sem sentido, ‘obra de deuses’, resta o PSDB um pedido de desculpas nacional e um suicídio para nosso alívio definitivo. Por favor, tucanada, vão para os EUA, China, Itália, Egito, qualquer lugar onde acreditem nessa ladainha de choque de gestão e de privatizações a todo custo.
Na roça, em meio á sabedoria popular, o tucano é um pássaro de mau agouro. Destrói galinheiros, rouba frutas e quando recebe muito vento de frente, em seu voar atabalhoado, volta para ponto em que partiu. Ou seja, voa pra trás. Uma anomalia, um desequilíbrio, uma ave que desafia as leis da evolução e da inteligência de milhões de eleitores masoquistas desse Brasilzão.
Quero das os parabéns ao Serra, filho de um feirante, mas que hoje pode se orgulhar de sua filha, Verônica Serra, uma vitoriosa, que tem como sócio, Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do País. Com um aporte de R$ 100 milhões, adquiriram 20% da sorveteria Diletto, avaliada em R$ 500 milhões.
Gente fina é outra coisa. Gente que, com certeza, não anda no metrô de SP.