Droga é
qualquer substância capaz de alterar os processos bioquímicos, morais e éticos
de um ‘organismo’, para o bem ou para o mal. Desde a cura de doenças, às
edificações de paraísos artificiais, as drogas estão presentes no
‘desenvolvimento’ das sociedades humanas. É quesito básico lembrarmo-nos de que
elas mudam de acordo com a época e dos hábitos culturais dos povos.
No século XXI,
o século mais globalizado, e também, ao que parece, será o mais instável da
história, um fenômeno de simbiose entre partidos políticos e as drogas passou a
ocorrer em velocidade extraordinária. Cada vez é mais fácil de se perceber os
efeitos dos partidos nos indivíduos. Aqueles que decidem, digamos assim, passar
a consumi-los, através de escolhas políticas nem sempre racionais, em pouco
tempo externam seus efeitos, e não percebem o tamanho dos danos colaterais.
Veja abaixo o efeito que a escolha de determinado partido pode causar em você.
O DEM, por
exemplo, é o crack do universo político. Quem fuma DEM tem uma profunda
degeneração moral e ética. Acaba rastejando como um verme sobre as próprias
aspirações. Passa a confundir, compulsivamente, ambição com ganância. Mesmo
quando o filiado lê nos estatutos do partido que, um de seus objetivos é o
peculato, — vide Demóstenes Torres (Cachoeira) e José Arruda (panetones) — ele
continua ao lado do DEM e chafurda, de maneira liberal, na lama da corrupção. É
o mais baixo nível que se conhece da degradação política. O maior inimigo do
DEM, e seus filiados, é a mídia, que ao invés de cobrá-los, os incentiva e
ainda os transforma em heróis: eles sempre apareceram, aparecem e talvez, quem
sabe, continuarão a aparecer nas capas da Veja e editoras da Globo. Consumo de
droga causa amnésia histórica, inclusive na mídia com seus ídolos de barro.
Mas nem só de
crack vive a sociedade, há o alcalóide, a famosa cocaína. O PSDB é,
essencialmente, a personificação do pó branco. Quando aspirado, inspira o
indivíduo a propagar ideais passageiros, que logo ele classifica como eternos,
além de ser ele próprio, o recém convertido ao ‘tucanismo’, o maior dono
verdade. Mas o pó branco é extremamente nocivo, pois faz o indivíduo vender
tudo que tem dentro de casa para saciar o vício. Ele vai privatizando tudo,
criando uma visão medonha de que: quanto menos posses ele tem, conseqüentemente,
mais posses ele terá. Para saciar o vício em PSDB, — digo cocaína —, ele vende
o sofá, pois a sala fica melhor sem ele. Também a garagem sem o carro é mais
bela. Quem precisa de geladeira, fogão, cama e energia elétrica? Deve-se vender
tudo para melhor usufruir disso tudo que se vendeu. A loucura causada pelo
alcalóide é incontrolável. Também a mídia é a grande inimiga dos viciados em
PSDB, pois ela não cobra nada deles e ainda os personifica com administradores
perfeitos. Vide Serra, Alckmin, Aécio e catástrofes mais.
O PT,
inevitavelmente, é o próprio alcoolismo. Droga lícita, mas que também faz seus
estragos. Tudo começou com aquela cachaça que se toma antes do almoço, ‘pra
abrir o apetite’, como diz o dito popular. O fato é que o Brasil era um país
faminto e não ficava bem implantar o hábito da cachacinha antes de um almoço
que não existia. Tomar a ‘abertura’ de apetite e não ter o que comer depois,
era humilhante. Assim o PT passou a defender a ampliação das refeições entre os
indivíduos, com seus programas sociais, para que a cachaça pudesse ganhar uma
maior dimensão entre nossos patrícios. O problema é que a cachaça trouxe uma
frouxidão nas bases morais do discurso histórico do partido. Com o sangue
turbinado pela cachacinha, — quero dizer: PT —, o indivíduo tende a ‘relativizar’
quase tudo: vide Pallocci, Delúbio, João Paulo Cunha e companheiros mais.
Já em termos
de alucinógenos, ninguém supera o PV. Espécie de Santo-Daime da política, ao
ser consumido, leva seus filiados e candidatos ao mundo paralelo do filme:
Avatar. Todos passam a se achar personagens vivos desse filme, que é também, em
minha opinião, uma mistura de Smurfs com Thundercats (não me lembro o autor da
comparação). Em pouco tempo de uso, o filiado ao PV, digo Santo-Daime, começa a
raciocinar abaixo da linha do sofrível, que equivale ao QI de uma Maitê Proença
e/ou Letícia Sabatella. São atrizes globais que não gostam da construção de
hidrelétricas porque os peixes morrem, mas defendem a produção de energia à
base de ventos, a energia eólica. Não sabem que aquelas turbinas, e suas
hélices enormes, matam pássaros a dar com pau, atrapalhando-lhes no processo
migratório: pássaros podem morrer; peixes, não! Ambientalismo primário.
Ainda sobre essas
atrizes e seus asseclas do PV: são pessoas que gastam energia elétrica com o
consumismo mais banal possível: entre eles o hábito de assistir aquelas
patéticas novelas da Globo, em que elas mesmas são protagonistas; mais ainda a
energia consumida pra filmá-las; passeios em shoppings; iphones; tablets;
vibradores; chapinhas; ar-condicionado na casa de praia; viagens idiotizadas à
Disneylândia; etc.
Em meio a
tantas drogas, partidos e ambientalismo tosco — perdão pelo pleonasmo —, corre
por fora Fernando Henrique Cardoso, da ala esclerosada do PSDB. Homem em profunda
crise consigo mesmo, pois não vislumbra futuro político algum, foge de um
passado com mais de 70% de rejeição e não sabe o que fazer do tempo presente
que lhe cabe; há quem diga que a Globo e
a Folha de SP lhe enviam scripts para as respostas nas entrevistas vazias e
fúteis que dá a esses órgãos de imprensa. — Diga-se de passagem, uma imprensa
que se prefere morta a ser ver livre.
.Dessa forma, — ao pobre e senil tucano —, só lhe resta
lutar pela liberação da maconha. “Legalize Now!”, diz o velho FHC. Ou é THC? Ou
FHC? Sei lá, é tudo a mesma droga! Mas não se esqueça: foi ele quem chamou os
aposentados de vagabundos. Será que já era efeito da droga?