quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lula, a nova vítima de Gilmar Mendes



Em vídeo famoso, o Ministro do Supremo Tribunal, Joaquim Barbosa, acusou o Senhor das Trevas, também 'ministro do supremo', Gilmar Mendes,  - o mesmo que é ligado ao Senador  DEM'óstenes Torres; que deu Habeas Corpus ao Daniel Dantas por telefone; e que pegou carona em jatinho de Cachoeira - de ser um chefe de jagunços, no Estado do Mato Grosso. Ainda de quebra, disse que Gilmar Mendes estava destruindo a credibilidade da justiça no país. Talvez por isso a Ministra Eliane Calmon tenha declarado que a CNJ era vital ao judiciário brasileiro, pois há bandidos vestindo Togas e estão espalhados por todo o país.
Quando Gilmar Mendes foi nomeado por FHC, o mestre Dalmo Dalari emitiu nota de que, tal nomeação, era uma estupidez. O mestre acertou em cheio.  


O ídolo da Rede Globo, Gilmar, em acesso de paranoia, ou numa teatralização ao estilo, 'toda mentira será uma verdade, de tanto que a repetimos.'    
PS: O repórter Heraldo Pereira, da Globo, é amigo pessoal de Mendes
            

quinta-feira, 24 de maio de 2012

As drogas




Droga é qualquer substância capaz de alterar os processos bioquímicos, morais e éticos de um ‘organismo’, para o bem ou para o mal. Desde a cura de doenças, às edificações de paraísos artificiais, as drogas estão presentes no ‘desenvolvimento’ das sociedades humanas. É quesito básico lembrarmo-nos de que elas mudam de acordo com a época e dos hábitos culturais dos povos.


No século XXI, o século mais globalizado, e também, ao que parece, será o mais instável da história, um fenômeno de simbiose entre partidos políticos e as drogas passou a ocorrer em velocidade extraordinária. Cada vez é mais fácil de se perceber os efeitos dos partidos nos indivíduos. Aqueles que decidem, digamos assim, passar a consumi-los, através de escolhas políticas nem sempre racionais, em pouco tempo externam seus efeitos, e não percebem o tamanho dos danos colaterais. Veja abaixo o efeito que a escolha de determinado partido pode causar em você.  
O DEM, por exemplo, é o crack do universo político. Quem fuma DEM tem uma profunda degeneração moral e ética. Acaba rastejando como um verme sobre as próprias aspirações. Passa a confundir, compulsivamente, ambição com ganância. Mesmo quando o filiado lê nos estatutos do partido que, um de seus objetivos é o peculato, — vide Demóstenes Torres (Cachoeira) e José Arruda (panetones) — ele continua ao lado do DEM e chafurda, de maneira liberal, na lama da corrupção. É o mais baixo nível que se conhece da degradação política. O maior inimigo do DEM, e seus filiados, é a mídia, que ao invés de cobrá-los, os incentiva e ainda os transforma em heróis: eles sempre apareceram, aparecem e talvez, quem sabe, continuarão a aparecer nas capas da Veja e editoras da Globo. Consumo de droga causa amnésia histórica, inclusive na mídia com seus ídolos de barro.
Mas nem só de crack vive a sociedade, há o alcalóide, a famosa cocaína. O PSDB é, essencialmente, a personificação do pó branco. Quando aspirado, inspira o indivíduo a propagar ideais passageiros, que logo ele classifica como eternos, além de ser ele próprio, o recém convertido ao ‘tucanismo’, o maior dono verdade. Mas o pó branco é extremamente nocivo, pois faz o indivíduo vender tudo que tem dentro de casa para saciar o vício. Ele vai privatizando tudo, criando uma visão medonha de que: quanto menos posses ele tem, conseqüentemente, mais posses ele terá. Para saciar o vício em PSDB, — digo cocaína —, ele vende o sofá, pois a sala fica melhor sem ele. Também a garagem sem o carro é mais bela. Quem precisa de geladeira, fogão, cama e energia elétrica? Deve-se vender tudo para melhor usufruir disso tudo que se vendeu. A loucura causada pelo alcalóide é incontrolável. Também a mídia é a grande inimiga dos viciados em PSDB, pois ela não cobra nada deles e ainda os personifica com administradores perfeitos. Vide Serra, Alckmin, Aécio e catástrofes mais.
O PT, inevitavelmente, é o próprio alcoolismo. Droga lícita, mas que também faz seus estragos. Tudo começou com aquela cachaça que se toma antes do almoço, ‘pra abrir o apetite’, como diz o dito popular. O fato é que o Brasil era um país faminto e não ficava bem implantar o hábito da cachacinha antes de um almoço que não existia. Tomar a ‘abertura’ de apetite e não ter o que comer depois, era humilhante. Assim o PT passou a defender a ampliação das refeições entre os indivíduos, com seus programas sociais, para que a cachaça pudesse ganhar uma maior dimensão entre nossos patrícios. O problema é que a cachaça trouxe uma frouxidão nas bases morais do discurso histórico do partido. Com o sangue turbinado pela cachacinha, — quero dizer: PT —, o indivíduo tende a ‘relativizar’ quase tudo: vide Pallocci, Delúbio, João Paulo Cunha e companheiros mais.
Já em termos de alucinógenos, ninguém supera o PV. Espécie de Santo-Daime da política, ao ser consumido, leva seus filiados e candidatos ao mundo paralelo do filme: Avatar. Todos passam a se achar personagens vivos desse filme, que é também, em minha opinião, uma mistura de Smurfs com Thundercats (não me lembro o autor da comparação). Em pouco tempo de uso, o filiado ao PV, digo Santo-Daime, começa a raciocinar abaixo da linha do sofrível, que equivale ao QI de uma Maitê Proença e/ou Letícia Sabatella. São atrizes globais que não gostam da construção de hidrelétricas porque os peixes morrem, mas defendem a produção de energia à base de ventos, a energia eólica. Não sabem que aquelas turbinas, e suas hélices enormes, matam pássaros a dar com pau, atrapalhando-lhes no processo migratório: pássaros podem morrer; peixes, não! Ambientalismo primário.  
Ainda sobre essas atrizes e seus asseclas do PV: são pessoas que gastam energia elétrica com o consumismo mais banal possível: entre eles o hábito de assistir aquelas patéticas novelas da Globo, em que elas mesmas são protagonistas; mais ainda a energia consumida pra filmá-las; passeios em shoppings; iphones; tablets; vibradores; chapinhas; ar-condicionado na casa de praia; viagens idiotizadas à Disneylândia; etc.  
Em meio a tantas drogas, partidos e ambientalismo tosco — perdão pelo pleonasmo —, corre por fora Fernando Henrique Cardoso, da ala esclerosada do PSDB. Homem em profunda crise consigo mesmo, pois não vislumbra futuro político algum, foge de um passado com mais de 70% de rejeição e não sabe o que fazer do tempo presente que lhe cabe; há quem diga que a  Globo e a Folha de SP lhe enviam scripts para as respostas nas entrevistas vazias e fúteis que dá a esses órgãos de imprensa. — Diga-se de passagem, uma imprensa que se prefere morta a ser ver livre.
           .Dessa forma, — ao pobre e senil tucano —, só lhe resta lutar pela liberação da maconha. “Legalize Now!”, diz o velho FHC. Ou é THC? Ou FHC? Sei lá, é tudo a mesma droga! Mas não se esqueça: foi ele quem chamou os aposentados de vagabundos. Será que já era efeito da droga?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

'Habemus' fezes




Apesar de toda a nossa evolução como espécie, não sabemos o que fazer com as fezes. Um dos motivos que me fez parar de andar com meus cães, com guia em punho, foi o fato de ter de recolher seus detritos. Na cabeça de alguns baluartes da sociedade, cocô de cachorro privado deve ficar na calçada, os transeuntes que se virem para desviar deles. São removidos, geralmente, por empregadas domésticas e/ou donas de casa com mangueira em punho, borrifando água tratada e cara sobre os montículos. Em tempos de preservação do meio ambiente, usamos água de qualidade para limpar o cocô canino das calçadas. Não bastasse as fezes de 7 bilhões de seres humanos sobre o planeta Terra, ampliamos isso consideravelmente com a produção intestinal de nossos animais domésticos.
Sempre que penso nas fezes, me lembro do filósofo Montaigne. Somos todos iguais, principalmente na privada: reis, papas, príncipes, presidentes, prefeitos, ministros das supremas cortes, os premiados com o Oscar, os mendigos e os professores, todos defecam com um repulsivo aroma particular, é o que os fazem seres comuns e não menos iguais. Enquanto esperamos pelo dia em nos tornaremos pó, defecamos de maneira similar e coletiva. Eis nossa universalidade: pó e cocô. 
Quando vou ao supermercado e vejo aquelas imensas prateleiras cheias de alimento, me lembro de Aristóteles, que gostava de usar a metáfora do ‘ato e potência’ para explicar a realidade que estava por vir. Uma semente é uma árvore em potencial. Porém, plantada, tornar-se-á uma árvore em ato, dizia o filósofo grego. Em analogia ao pensamento de Aristóteles, um supermercado é um amontoado de fezes em potencial. Consumidos, transformar-se-ão em toneladas de fezes que irão para os rios, mares e lagos. Às vezes nos encontramos com elas em nossas férias, em balneários à beira mar.
É fato que em meio aquele marzão todo, fica difícil saber se aquela pelota amarelada esmagada por nossos pés é um filho pródigo, que à casa torna, ou se é produção terceirizada. Tenho um amigo que jura aos céus e diz ter encontrado, no verão de 2005, uma cria sua, numa das praias de Ubatuba. Nove latas de cerveja teriam ajudado na identificação do filho pródigo; ele omite aprofundamentos sobre o efeito das nove latas de cerveja. Afirma, com base na constituição do metabolismo humano, que a cerveja é da seara da urina e muito pouco tem a ver com as fezes. Apesar de alterar o cérebro no entendimento e ‘identificação’ dos objetos ao nosso redor. Em suma, pensou como Descartes: bebo, logo encontro minhas fezes!
As fezes, claro, nos remetem ao universo da política. Já me perguntaram se eu não tenho desejos de ser candidato a qualquer coisa no mundo público. Respondo sempre que não. Primeiro, porque não tenho muito disciplina com a papelada e detesto puxar saco; segundo, não saberia mentir descaradamente para ganhar votos e/ou dizer que sou o dono da verdade; e o mais importante: não quero minhas fezes espalhadas pelas casas legislativas e/ou em adaptação em alguma secretaria do executivo (as secretarias e os ministérios são as latrinas por onde prefeitos, governadores e presidentes se revelam à população); eu não nasci para ser uma espécie de homem-latrina.
Quero deixar claro que minhas fezes, minhas defecações, são privadas, nos dois sentidos da palavra. Só defeco da porta da casa pra dentro, minha mulher, filhos e cães, — somente eles — sabem dos efeitos bombásticos e até cômicos de minhas defecações. Por isso quero cumprimentar, abertamente, todos aqueles que tornaram suas fezes alvo da publicidade e hoje ocupam cargos públicos, país afora. Sigam em paz e que não lhes falte papel higiênico, que também é uma espécie de consciência moral, misturada a um certo determinismo matemático. O ato de defecar não pode ser maior do que a quantidade de papel higiênico à disposição. Ultrapassar esse limite é igual a queda de popularidade: seja em casa, no trabalho e/ou na administração pública. 
Claro, que em meio a essa divagação toda, torna-se inevitável um questionamento, que pode nos levar às raias dos mestrados e doutorados, lugares onde se defeca, ou se retém as fezes, com aspirações de titulação acadêmica. A questão é a seguinte: há uma maneira adequada de se defecar? Digo, qual seria a liturgia correta para se eliminar os detritos que pertencem a cada um de nós, sem maiores estragos ao meio ambiente e ao próximo? Há quem afirme que os banheiros do Vaticano, quando acionados, a exemplos de elevadores sofisticados, propagam Cantos Gregorianos com a finalidade de purificação das fezes, mas ao que parece, o rio Tibre, que corta a cidade de Roma, ainda não conseguiu, ao longo de sua história, diferenciar as fezes sacras das fezes mundanas. É isso que torna o tratamento de esgoto inevitável e imprescindível em todo o mundo.
....Charles Bukowski, escritor que tenho profunda admiração, num de seus contos, tenta descrever uma defecada ideal: porta aberta, um banquinho para suporte das palavras cruzadas e da xícara de café; mais um radinho de pilha propagando música clássica. Tudo diante do trono mais universal e popular que se tem notícia. Qualidade de vida é igual à paz que se alcança quando se defeca, sem nenhum compromisso, transferindo aos intestinos, com seus ‘esfíncteres’ e movimentos peristálticos, o domínio do tempo. Paz aos homens de boa excreção.

sábado, 19 de maio de 2012

O crime





‘Arautos’ da liberdade andam a pregar que o jornalista Policarpo Jr, da Veja, não deve ir à CPMI do Cachoeira. Seria um crime contra a liberdade de imprensa. Penso de maneira oposta: é preciso lançar luz sobre o sistema de corrupção e favorecimentos criados por Cachoeira. Se o jornalista da Veja ‘já conhecia o esquema há mais de dez anos’ ele pode ajudar na CPMI. Além, evidente, de ser questionado sobre o porquê de seu silêncio sobre o esquema. Afinal, não é o papel do jornalismo esclarecer a sociedade sobre questões de interesse público?
E ainda há outra dúvida, no caso da Veja: Roberto Civita, dono da Abril Cultural, tinha ciência desse esquema entre Policarpo Jr e Cachoeira? Há momentos, nas conversas gravadas entre Cachoeira e seu ‘staff’, em que fica claro que era o bicheiro quem determinava a pauta de certas edições da revistas. Para o bem da República, isso não pode continuar sob suspeita. Vamos imaginar por um minuto, num conto de terror, se Fernandinho Beira-mar, o Nem da Rocinha e outras pérolas de nossa sociedade resolvessem abrir um jornal, ou uma revista semanal (não lhes falta capital). Segundo a lógica dos barões da mídia tradicional, Globo, Folha de SP, Estadão e mais detritos similares com audiência menores, esses nobres homens do crime tornar-se-iam intocáveis, pelo simples fato de se transformarem em empresários/jornalistas. Todos os seus ‘contatos’ passariam a ser fontes jornalísticas e logo, uma afronta chamá-los para esclarecimento numa CPMI.
Não, não é brincadeira. Apesar da comparação hiperbólica, a lógica do crime está presente entre Cachoeira e Veja. Quem ganhou, quem perdeu com aquilo que foi dito e escrito nas páginas da Veja? Um exemplo inegável: Demóstenes Torres (DEM) foi chamado de Mosqueteiro da Ética, talvez a única pessoa honesta em que o povo brasileiro poderia confiar. Isso escrito em páginas de 2011. Se Policarpo Jr é amigo de Cachoeira a mais de dez anos, a questão que surge é inevitável: Policarpo Jr sabia, ou não, que Demóstenes Torres era um ‘cachorro perdigueiro’ a serviço de Cachoeira? Nas conversas gravadas pela Polícia Federal, nos parece que eram todos do mesmo clube. Por isso Civita precisa esclarecer a seus leitores/consumidores, — principalmente —, se o dinheiro que gastaram com a Veja, nesse tempo todo, tem nascentes, afluentes e remansos nessa Cachoeira.
Sim, o ‘leitor’ desse semanário tem o direito de saber se o lucro da Veja está associado ao crime, ou não. Caso contrário, ele se torna contribuinte, sócio, de um esquema criminoso que tem ramificações até mesmo nas gavetas da Procuradoria Geral da República. Por falar nisso, o procurador geral da União, Roberto Gurgel, está tentando sair pela tangente, e não quer comparecer à CPMI e se utiliza de falsos argumentos técnicos, do tipo, “não posso ser depoente num processo que sou acusador”.
Mas ele pode ficar tranqüilo, já inventaram subprocudorias para casos como esses, porque o importante, para a República, é que a luz possa exterminar o bolor sobre o arquivamento da Operação Vega 2007- 2009, onde a Polícia Federal já havia detectado que a dupla, Cachoeira e Demóstenes, só não dormia na mesma cama. No mais eram próximos e já atuavam a todo vapor. Diga-se de passagem, uma tabelinha de alta precisão nos quesitos da corrupção, das propinas e das leviandades (através das páginas da Veja). Mesmo assim, Gurgel jogou a operação Vega na gaveta mais profunda. Enquanto isso, Demóstenes Torres (DEM) subia cada vez mais no cenário político. Lógica do crime: o Senado foi ludibriado e junto dele o povo de Goiás, que não teria votado em Demóstenes, caso o arquivamento de Gurgel não tivesse acontecido.
Devem explicações ao país: o DEM (o partido dos panetones); Gurgel e suas gavetas separadas por partidos; Marconi Pirilo, ‘vice-governador de Goiás’, (Cachoeira era o titular) do PSDB; o próprio PSDB (no caso Leréia); Roberto Civita e sua revista a serviço do Cachoeira, do Coringa e do Pinguim (pobre Batman); Policarpo Jr, irmão gêmeo do Cachoeira; Rede Globo (o repórter Heraldo Pereira disse, no ar, num canal de concessão pública que, por Gurgel, ele colocaria a mão no fogo: nota: não é esse o papel do jornalismo). E tem mais: o ‘governo’ do Estado de São Paulo, (Serra/Alckmin), precisa explicar sobre as atividades da Delta, em sampa. Essa empresa, que era ‘administrada’ por Cachoeira, assinou contratos milionários para a construção do Rodoanel, mais a duplicação da marginal do Tietê. Há quem diga que o dinheiro e o tempo gastos para a construção do Rodoanel, daria para construir uma pista de mão dupla entre a Terra e a Lua.  
Por isso, quando há dúvidas, para que a República não morra asfixiada por tanta escuridão, é necessário uma CPMI. É assim que fazemos política. Parabéns ao Congresso que, no momento, faz o papel da imprensa e investiga o tamanho do estrago: dos telefonemas do Cachoeira, aos bastidores do STF. A imprensa, por sua vez, anda a defender os seus e sabe-se lá a que preço.                                                                     

terça-feira, 15 de maio de 2012

O bom caminho


A melhor parte de um show do Foo Fighters, em Londres, foi o Led Zeppelin.
Fica fácil de se entender a análise de Keith Moon, do The Who, nos anos 60, sobre o Zep:
"Vocês são pesados, mas voam!" 
É isso que a molecada de hoje precisa entender: sem uma estrada, e sem um voo,
não há Rock. 
o Foo Fighters está num bom caminho.   

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Gurgel: “a lei sou eu!”


Me mostre teu procurador, que lhe direi que República tu és!

No mínimo é patético o comportamento do ‘procurador geral da união’ em relação ao convite, e talvez até de sua possível convocação, para depor na CPMI do Cachoeira. A comissão de investigação quer saber por que ele engavetou a Operação Vega, de 2009, da Polícia Federal, que já mostrava um relacionamento nada ético entre o Senador Demóstenes Torres (DEM) e o bicheiro Carlos Cachoeira. Nenhum processo foi aberto, tudo pras gavetas. Por quê? Ele deve esta explicação ao povo brasileiro. E o mais rápido possível.
Quando soube que seria convocado, tentou se esquivar com um argumento técnico: disse que não poderia dar depoimentos sobre um processo em que ele era o acusador. Mas isso é coisa simples de resolver, basta a nomeação de um subprocurador para continuar os trâmites legais, desse caso específico, e ele se torna livre para esclarecer o porquê do engavetamento da Operação Vega, 2009. Ou mais precisamente: por que bandidos com Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira têm o direito a uma segunda investigação da Polícia Federal para confirmar o que já se sabia na primeira operação concluída? No mínimo, uma situação absurda. A lama da corrupção bate às portas do STF.
Como o argumento técnico não colou, Gurgel se escondeu atrás do processo do mensalão, — que ao contrário do que a mídia propaga, tem validade até 2015 — e cuspiu pelos microfones da Globo, principalmente, que: quem o quer na CPMI são ‘protetores de mensaleiros’. E foi aí que a casa de Gurgel veio abaixo. Ao usar um processo como chantagem para evitar sua convocação para depor no Congresso Nacional, Gurgel se tornou mais um homem político e bem menos um membro da alta corte do Ministério Público. Sua isonomia, como procurador, perdeu credibilidade. Nem seu depoimento na CPMI, se ocorrer, menos ainda sua argüição sobre o mensalão, quando em breve ocorrer, serão verdadeiros. Ele negocia a ética com base no efeito que os processos podem ter sobre as divergências políticas do país e com edições parciais da mídia. Ele transformou o MP federal em partido político. Esse sim, um dos maiores crimes contra a Democracia brasileira.
Entenda, caro leitor, talvez você já tenha até ouvido e propagado esta pérola, no afã de se sentir informado: “a CPMI do Cachoeira é pra desviar o foco do mensalão!”. Sinto muito, isso acontece nas melhores famílias, mas te fizeram de Pateta. É justamente o contrário, quanto mais os parlamentares se aproximam da relação entre Demóstenes Torres – Cachoeira – Delta e, bem provável, o STF, mais a mídia lança a névoa sobre um processo que vai ser julgado, de um jeito ou de outro, o tal mensalão. Isso sim é desvio de foco.
Como explicar que a Delta duplicou a marginal do Tiête e construiu o Rodo Anel de SP, gestão Serra, com contratos assinados Paulo Preto, que Serra disse que nunca viu na vida, à época em que foi acusado de recolher dinheiro de campanha para o PSDB de SP, nas eleições 2010?  Como explicar que Cachoeira é quem editava grande parte das matérias da revista Veja, com áudios e escutas extraídos por meio de propinas a membros da Polícia Federal? E mais: que em uma canetada de Gilmar Mendes, Ministro do STF, a dívida de uma empresa de energia de Goiás, a CELG, a pedido do Senador Demóstenes Torres (DEM), poderia reduzir de 6 bilhões de reais, para 3 bilhões de reais. Nos áudios da PF se ouve Cachoeira dizer pro Demóstenes: “aí fica bom pra caceta!”.
E você preocupado com os ‘dez mir’ reais que se pagava por mês a 38 mensaleiros, durante um ano e meio, à época. Dinheiro de pinga meu ‘fio’!! Cachoeira e Demóstenes já negociavam na casa dos Bilhões e ao que parece, com assinaturas do STF. Fala Gurgel! Fala, homem!! Seja macho!!! Sai debaixo da saia da Rede Globo! Olha na cara do povo que te paga o salário! Vai na CPMI!!! 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Brian May

E se você tivesse um filho que fosse fã de um desenho chamado STAR FLEET e isso fosse em 1983 e você estive na crista da onda, como guitarrista, de uma banda chamada QUEEN, vendendo milhões de LP com o single, Rádio Ga-Ga: você teria coragem de parar, chamar um amigo, outro guitarrista, Eddie Van-Halen e transformar o tema musical de abertura do seriado num rock?    



O LP não ficou muito conhecido, era só para amigos, por isso se chamou Brian May & Friends






  

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Os socialistas venceram na França

51,62%  de lucidez



Boa sorte a Hollande, que ele fuja da agende de Merkel









sexta-feira, 4 de maio de 2012

Tonico e Tinoco

Eu acordava e ainda era noite. O sol tinha ares de algo em torno do 'quase'.  Meus olhos, os guardiões do sono. O gosto do café-com-leite na boca, a manteiga derretida. Minha mãe em pé, no canto da cozinha, não podia deixar transparecer que era por demais desumano acordar àquela hora, mesmo que fosse para ir para à escola. Meus pés não tocavam o chão da cozinha, o sapato preto, a meia 3/4, ficavam balançando no ar, um movimento despretensioso. Eu queria voltar pra cama. No rádio, sobre a geladeira, a diária música de Tonico e Tinoco: inhambu chitã e o xororó. Salve!!!

     


Abraços, grande Tinoco.